Santa Casa requalifica 21 centros de dia

2 de Março, 2018
Edmundo Martinho a discursar

A iniciativa representa um investimento de 12 milhões de euros e pretende que estes centros de dia promovam convívio entre gerações.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) apresentou, esta sexta-feira, 2 de março, o Projeto InterAge, que tem como objetivo requalificar 21 centros de dia da Misericórdia de Lisboa, transformando-os em espaços intergeracionais e abertos à comunidade.

A recuperação dos equipamentos deve estar concluída até 2026. A Misericórdia de Lisboa pretende que os centros promovam convívio entre gerações, combinando centros para idosos e creches.

Na cerimónia, que decorreu no Centro Social de São Boaventura, estiveram o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, o vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Ricardo Robles e o administrador da Ação Social da SCML, Sérgio Cintra.

Recuperação de espaços e intergeracionalidade

O projeto InterAge, assim se chama este programa, vai beneficiar mais de 1600 utentes e representa um investimento de 12 milhões de euros. O projeto apresentado enquadra-se no Programa “Lisboa. Cidade de Todas as Idades”, lançado no início de fevereiro, que pretende diminuir o isolamento social dos idosos que vivem em Lisboa, através do maior e mais ambicioso programa de investimento na rede de cuidados, apoio domiciliário e requalificação do espaço público.

É um projeto conjunto da Câmara Municipal de Lisboa e da Santa Casa e assenta em três eixos: vida ativa, vida apoiada e vida autónoma, onde se integra o InterAge. Neste eixo – o da vida autónoma -, mais três medidas são da responsabilidade da Santa Casa. Os serviços de teleassistência, de apoio ao cuidador informal e apoio domiciliário.

Os 21 centros da Misericórdia de Lisboa correspondem a cerca de 1/3 da resposta que existe em Lisboa. A requalificação dos centros será realizada, por fases, até 2026, tendo-se iniciado a sua implementação em cinco centros de dia.

Público-alvo

Uma resposta para todos: abertura à comunidade, a todas as gerações e a diferentes estratos sociais.

Modelo de funcionamento

Conjuga várias respostas sociais, dinamiza serviços e produtos em função das necessidades da população. Trabalha em rede com as entidades locais, numa lógica de cogovernação, flexível e ajustada a cada território e aos interesses de cada um. Promove o exercício de cidadania e de participação das pessoas num projeto comum. Estimula a solidariedade social.