Surgiu como resposta às dificuldades enfrentadas por muitos idosos — isolamento, baixos rendimentos, saúde frágil e perda de sentido. O projeto baseia-se na escuta ativa: através de focus groups, os seniores tornaram-se protagonistas, cocriando um espaço comunitário vivo com oficinas, ações de rua, convívios e debates. Atualmente, 244 seniores participam ativamente, muitos como mediadores comunitários, mobilizando vizinhos e apoiando os mais vulneráveis. A convivência intergeracional acontece naturalmente, num ambiente seguro e afetuoso. A prática inclui ainda mobilidades europeias e visitas às terras de origem dos participantes, reforçando identidade e autoestima. Com poucos recursos e forte envolvimento voluntário, esta iniciativa mostra que envelhecer pode ser recomeçar — com voz, rede e dignidade.

• vivermelhornobeato.pt
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A UTIL é constituída por duas áreas de atividade:

• Académica – Engloba as disciplinas e planos curriculares transversais em diversas áreas científicas e do conhecimento e das artes, lecionadas quase na totalidade por professores voluntários;
• Complementares – Atividades de carácter lúdico, cultural como palestras, workshops, conferências, sessões de cinema, visitas e viagens a locais de interesse histórico e cultural, e outros eventos, promovendo o espírito de convivência e de solidariedade humana e social contribuindo para uma maior dinâmica e interação entre todos.

Objetivos Gerais:

• Promover a educação não formal criando oportunidades de envelhecimento ativo, bem-estar e participação na sociedade, através da aquisição de novas competências intelectuais e físicas;
• Fomentar a partilha de experiências entre pares e manutenção de relações sociais e culturais;
• Contribuir para a resolução de problemas de isolamento e de solidão;
• Incentivar a prática de hábitos e estilos de vida saudáveis, no âmbito da saúde física e mental.

No presente ano letivo a UTIL abrangeu um universo de 630 alunos, foram lecionadas 60 disciplinas e inscreveram-se 60 professores voluntários.

• https://jf-lumiar.pt/universidade-da-terceira-idade-do-lumiar-util/

Assente numa plataforma digital partilhada por 31 organizações parceiras, permite identificar e acompanhar, de forma integrada e personalizada, pessoas em situação de vulnerabilidade. Paralelamente, mobiliza mais de 5.000 “radares comunitários” – farmácias, mercearias, associações, lojas de animais, cafés de bairro, etc – que se tornam olhos e ouvidos da cidade. O projeto aposta também no envolvimento ativo de cada cidadão, promovendo uma cultura de atenção e solidariedade no seio das comunidades locais.

Até dezembro de 2024, o RADAR já acompanhava 39.631 pessoas com 65 ou mais anos, com mais de 16 mil contactos telefónicos realizados e cerca de 1.000 ações presenciais dinamizadas: visitas domiciliárias, caminhadas, sessões de informação e sensibilização, convívios comunitários, entre outros.

Cada ação é mais do que um número — é um gesto de cuidado que reforça laços, quebra silêncios e mostra que há uma cidade inteira que continua a olhar, escutar e estar presente.

• https://lisboacomvida.scml.pt/projeto-radar/

Acrescenta benefícios relevantes para os passageiros, possibilitando momentos de interação social e melhorando, o bem-estar geral. Em Portugal está presente em 12 cidades, com mais de 300 voluntários ativos. Os beneficiários são cerca de 92 instituições parceiras (lares, centros de dia, SAD, etc) e pessoas que vivem sozinhas em suas casas, sinalizadas por outros parceiros, como Juntas de Freguesia, médicos de família no âmbito da Prescrição Social ou a GNR.

Em 2024 realizaram 2756 passeios e chegaram a 1707 pessoas. Apesar do público-alvo serem, sobretudo os seniores ou pessoas com mobilidade reduzida, tem vindo a alargar a sua reposta, onde os passeios de trishaw têm revelado grande impacto, nomeadamente pessoas com diagnóstico de saúde mental, cuidadores informais e pessoas em situação de cuidados paliativos.

Este movimento não é sobre bicicletas, nem apenas sobre mobilidade ou sustentabilidade, é uma resposta inovadora e sustentável para um problema social crescente: o envelhecimento da população e urgência em repensar as respostas sociais. É uma atitude inovadora de ver o voluntariado, é sobre relações humanas, generosidade para com quem já não tem acesso aos pequenos prazeres da vida e sobre histórias de vida que nos inspiram.

A Pedalar Sem Idade é um ato simples de generosidade que pretende voltar a incluir na sociedade portuguesa milhares de pessoas.

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