Cerca de 100 utentes e colaboradores da Santa Casa encheram o Largo Trindade Coelho para uma ação já tradicional na instituição. Utentes do projeto RADAR também participaram.
Juntos por uma boa causa. Cerca de uma centena de pessoas reuniu-se esta terça-feira no Largo Trindade Coelho, em frente à sede da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para formar um laço humano, assinalando o final do mês internacional da prevenção dos maus-tratos na infância.
Ao som do hino desta causa, “Serei o que me deres… que seja amor”, e incentivados e organizados pelo cantor e funcionário da Misericórdia Ruben Matay, cerca de 100 utentes e colaboradores da instituição, muitos deles vestidos de azul, formaram o símbolo desta campanha internacional. Participaram utentes da Obra Social do Pousal, do projeto RADAR e do Centro de Dia São Boaventura, bem como crianças e respetivas famílias do Centro de Acolhimento Infantil Vítor Manuel. A iniciativa foi também assinalada nos equipamentos Parque Infantil de Santa Catarina e Principezinho, nos quais as crianças formaram, elas próprias, laços humanos mais pequenos.
Ficam, assim, encerradas as iniciativas que assinalaram mais um mês internacional da prevenção dos maus-tratos na infância, ao qual a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para quem a proteção das crianças é uma das principais prioridades, voltou a associar-se. Recorde-se que o laço azul foi adotado como símbolo máximo desta causa há 35 anos, nos Estados Unidos da América quando, no estado da Virgínia, Bonnie Finney viu o seu neto Michael, de apenas três anos, ser vítima de maus-tratos fatais por parte da mãe e do namorado desta. Em consequência, esta avó atou um laço azul à antena do seu automóvel, escolhendo a cor para atuar como lembrança permanente das lesões da criança e iniciando assim uma campanha de sensibilização para prevenir os maus-tratos na infância, que rapidamente galgou fronteiras e ganhou impacto internacional.