Perguntas frequentes

Aqui encontra resposta a algumas das dúvidas mais frequentes sobre o projeto Radar. Caso tenha outras dúvidas ou sugestões, entre em contacto connosco.

É um projeto comunitário, pioneiro em Portugal, que funciona em rede com várias entidades que operam na cidade de Lisboa, das quais fazem parte a Câmara Municipal de Lisboa, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o Instituto de Segurança Social, I.P., a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a Polícia de Segurança Pública, a Gebalis, a Rede Social de Lisboa e as 24 juntas de freguesia da cidade.

Pessoas com mais de 65 anos de idade que vivem sozinhas ou acompanhadas por pessoas do mesmo escalão etário.

Uma das prioridades é promover bairros residenciais mais comunicativos e atentos, através da constituição de radares comunitários (voluntários, vizinhos, famílias, comércio local e outras entidades locais) para detetar situações de risco e agilizar uma intervenção mais ajustada a cada situação, contribuindo assim para a prevenção de situações de isolamento social e solidão.

1º passo

Os radares comunitários ou familiares identificam situações de:

  • isolamento e/ou solidão indesejada;
  • ausência de apoio/suporte regular;
  • sem acesso à linha de Teleassistência;
  • falta de apoio para a realização de tarefas/atividades da vida diárias;
  • manifestação da vontade de companhia para dialogar;
  • níveis de sedentarismo muito altos;
  • entre outras situações preocupantes.

2º passo

Quando identificadas situações listadas no 1º passo, o “radar” entrar em contacto direto através do Informativo Radar –213 263 000, ou do e-mail projetoradar@scml.pt (de 2ª a 6ª feira, das 9h00 às 18h00).


3º passo

Após identificação pela equipa do RADAR da pessoa 65+, é criado um registo na base de dados do projeto (plataforma RADAR) para acompanhamento da situação e futura intervenção.


4º passo

Sempre que necessário, os serviços da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa acionam uma intervenção na plataforma RADAR, que é gerida em conjunto com a CML, ISS, ARS, PSP, JF e Rede Social da área de residência, para uma resposta à medida e adequada à situação apresentada.

Verifica-se a urgência de um alargamento da rede, possibilitando uma maior articulação entre parceiros, a definição de mecanismos integrados e sustentados, o rápido acesso, a centralização e a otimização da gestão de informação, que fundamente as ações sociais. A criação de instrumentos de prevenção e procedimentos de acompanhamento comuns permitirão promover intervenções mais competentes e em conciliação com as reais circunstâncias deste grupo populacional.

Sim, desde que resida na cidade de Lisboa. Qualquer pessoa da comunidade em geral – voluntários, vizinhos, famílias e comércio local -, que se paute por princípios e valores de sensibilidade, de solidariedade e de respeito pela privacidade individual pode ser um radar comunitário, também designado por “radar”.

Basta que o interessado esteja atento à dinâmica da respetiva comunidade, nomeadamente ao dia a dia das pessoas com mais de 65 anos de idade que conhece ou que vivam perto. Uma vez detetada alguma mudança significativa nessa dinâmica diária, no comportamento, na aparência ou na ausência da pessoa +65 identificada, tal pode ser indício de uma situação de vulnerabilidade.

Para fazer parte do Projeto RADAR basta enviar um e-mail para projetoradar@scml.pt, ou contactar o Informativo RADAR – 213 263 000 (de 2ª a 6ª feira, das 9h00 às 18h00).

Os radares comunitários, ou apenas “radares”, têm uma base comunitária (voluntários/as, comércio local, famílias e vizinhos/as) com os seguintes objetivos:

  • Identificar as situações de isolamento e de solidão não desejada;
  • Planear de forma sustentada a intervenção e as respostas a acionar em função dos perfis de cada pessoa e do seu contexto de vida;
  • Promover as respostas mais adequadas em função das expetativas, das carências e das potencialidades identificadas;
  • Melhorar a qualidade dos serviços prestados através de uma resposta integrada e de proximidade;
  • Centralizar, partilhar e otimizar a gestão das informações que fundamentem as ações sociais.

A informação inserida na plataforma respeita a dimensões que permitem definir o grau de vulnerabilidade da pessoa, bem como a critérios de prioridade na intervenção.

Em função do grau e da gravidade das diferentes dimensões da pessoa +65 identificada (dependência física, situação de ou em vias de isolamento, saúde, habitação, maus tratos, grau de escolaridade, estatuto do cuidador, condição económica), a referenciação estará disponível e pode ser encaminhada para diferentes destinos, para que a resposta às necessidades se possa concretizar de modo eficiente.

Sim. A Santa Casa é responsável pelo tratamento dos dados pessoais, armazenados na plataforma RADAR, devendo a pessoa aceitar o consentimento informado (documento que garante a proteção dos seus dados).

As entidades parceiras do Projeto RADAR são igualmente responsáveis por assegurarem a integridade e confidencialidade de todos os dados pessoais recolhidos, no decurso das entrevistas aos titulares dos dados pessoais, através dos respetivos entrevistadores que efetuam a inserção direta dos dados na plataforma digital da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.